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  • Roberta Vicente

Eu tenho direitos

Tenho muitos!


Sou filha, amada, valiosa; Sou cidadã e humana; O que eu sinto importa, e o que eu penso também; Tenho direitos como esposa, mãe, mulher; Mereço respeito, carinho e afeto, mas o meu viver deixou de ser sobre mim e sobre o que me convém a partir do momento em que as escamas dos meus olhos caíram e eu pude, finalmente, enxergar.


Eu nasci para o amor e, desde então, existo para amar.


Nós “sabemos o que é o amor porque Jesus deu sua vida por nós. Portanto, também devemos dar nossa vida por nossos irmãos.” (1Jo 3:16). Aprendi com o Eterno que o serviço é a expressão máxima do amor. O clímax! E aprendo todos os dias que preciso fazê-lo independentemente do que estou sentindo.


Essa é uma palavra difícil pro tempo em que vivemos. Escutamos tanto que somos as pessoas mais importantes do mundo que começamos a acreditar nisso e, sem perceber, supervalorizamos o que nos faz sentir felizes e confortáveis em detrimento a qualquer pessoa que esteja por perto. Nossos aparelhos celulares construíram essas visões em nós mesmos com maestria.


Mas não é sobre você; Não é sobre mim.


As Escrituras nos ensinam a procurar os interesses dos outros acima dos nossos. Dói demais não receber/exigir as nossas coisas mesmo quando temos direito a elas.


Dói demais não responder à altura. Dói demais não receber o afeto de quem deveríamos receber. Dói demais dar e não receber.


A vida cristã é, definitivamente, contracultura. A matemática do reino é inversa.


Quem perde, ganha. O fraco, é forte. O grande, é pequeno. O líder é servo.


A espiritualidade verdadeira - que não se resume a ações exteriores e visíveis, mas a uma postura comprometida do coração em obedecer e morrer pra mim mesma todos os dias - é uma das coisas mais difíceis que eu já busquei viver na vida mas, sem sombra de dúvidas, a que mais gera frutos valorosos.


Frutos eternos.

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